Entrevista
concedida a Paulo Stekel por uma das maiores especialistas no tema - ©Todas as
fotos foram cedidas por Tânia Meinerz
Inicialmente, Ingrid Cañete é uma pessoa gentil, para nós, uma
característica espiritual por excelência. Nascida em Porto Alegre (RS),
psicóloga, especialista e Mestre em Administração de Recursos Humanos,
consultora de empresas, professora universitária e escritora, podemos
considerá-la, sim, uma das maiores (se não a maior) especialistas brasileiras
em “Crianças Índigo”.
É autora de três livros e co-autora de outros três. Seu livro mais recente, “Crianças
Índigo – a evolução do ser humano”, divulgado na edição nº 10 de Horizonte
– Leitura Holística, já em sua 2ª edição, é muito esclarecedor.
Motivou-nos, inclusive, a solicitar esta entrevista, a qual Ingrid acedeu
imediatamente. Suas respostas profundas e criteriosas sobre o fenômeno índigo
informarão, seguramente, ao leitor interessado em saber mais sobre o que está
acontecendo com algumas crianças consideradas “diferentes” por quem não sabe o
que se passa.
Horizonte: Em seu mais recente livro, você diz que as Crianças
Índigo representam a evolução do ser humano na Terra. Em que sentido isso deve
ser considerado? A evolução não seria um processo envolvendo o todo da
humanidade?
Ingrid: O que eu digo é que os índigos representam sim a evolução
do ser humano, da espécie humana ou se quiser, da humanidade. Deve ser
considerado exatamente assim. A humanidade desde seus primórdios está em
constante evolução e manifesta essa evolução através de características
comportamentais, físicas, emocionais, espirituais distintas que vão se
mostrando e sendo observadas ao longo da história. Estas características em
mutação são observadas especialmente pelos estudiosos do comportamento, como os
psicólogos, por antropólogos, geneticistas, entre outros. Mas essas mutações
são primeiramente sentidas e percebidas nas famílias, pelos pais e depois pelos
professores que se relacionam com as novas gerações e são impactados e exigidos
no dia-a-dia por essas transformações das novas gerações na medida em que se
sucedem. É claro que a evolução envolve toda a humanidade e quando falamos nos
índigos não estamos excluindo ninguém nem querendo criar mais rótulos que
motivem fragmentações e segmentações desnecessárias e inadequadas. O termo
Índigo apenas está sendo usado didaticamente para efeitos de estudo e de
permitir que se faça referência às novas gerações que estão agora chegando com muitas
características diferentes e que chegam em número cada vez mais massivo ao
planeta Terra.
Faz parte do processo evolutivo acontecer na maior parte do tempo em silêncio e
quase imperceptível, digamos, sutil. Apenas em etapas específicas e de tempos
em tempos é que nos chama a atenção quando muitas mudanças, incluindo as
mudanças na mentalidade, se reúnem e fazem com que essa evolução cresça e
apareça aos nossos olhos. Como explica a Teoria do Caos, os sistemas de
ciclo-limite são os sistemas que se excluem do fluxo do mundo externo porque
grande parte de sua energia se dedica a resistir à mudança e a perpetuar
padrões de comportamento mecânicos. Os sistemas de ciclo-limite são os que nos
fazem sentir impotentes e incapazes de fazer as mudanças que desejamos e
sabemos ser necessárias. Esses sistemas encontram-se em toda a nossa sociedade.
Para que as mudanças aconteçam é preciso deixar que a energia e o fluxo do Caos
se manifestem naturalmente e neste fluxo há uma ordem perfeita subjacente. Essa
mudança vai ocorrendo de forma sutil e inexorável e chama-se de Efeito
Borboleta ou poder de influência sutil. A influência sutil é a que cada pessoa
exerce para o bem ou para o mal, por ser como é. Trata-se de um padrão
vibratório de energia e, portanto, de um nível específico de consciência
atuando não pelas palavras, mas pelas atitudes e por sua simples presença que
influencia tudo e todos à sua volta. Tanto é que sabemos que as crianças,
especialmente elas por sua sensibilidade, reagem ao que você é e não ao que você
diz. Quanto mais pessoas agem e interagem pelo bem ou pelo mal, com este ou
aquele nível de consciência, existe uma interação de diferentes ciclos de
feedback até que, sem podermos distinguir quem individualmente provocou a
mudança, ela ocorre e o sistema de ciclo-limite é rompido. É quando passamos a
ver a mudança, pois ela se tornou evidente para a maioria da sociedade ou pelo
menos para um grande grupo.
Por exemplo, há muitos anos os cientistas vêem observando que as crianças estão
nascendo com pés maiores, o que já fez com que a indústria de calçados fizesse
muitas adequações a essa mudança. No âmbito do comportamento viemos observando,
especialmente ao longo das últimas duas décadas, que as crianças e jovens já
não aceitavam mais o serem tratados na base do controle e imposição. E que as
crianças especialmente estavam manifestando comportamentos mais maduros e assim
mostrando-se mais adultas em suas respostas e atitudes.
Mas atualmente, além de algumas mudanças aqui e ali, estamos presenciando uma mudança
muito mais significativa que nos permite reunir uma série de características
apresentadas por um número crescente de crianças. Estas características não são
observadas em todas as crianças ainda, mas em uma parcela crescente delas. Para
estudar estas mudanças e seu significado é que utilizamos uma terminologia
específica como o termo “crianças índigo”. E, como trata-se de uma
transformação que se dá a nivel de freqüência vibratória e de nível de
consciência correspondente a esse padrão vibratório, podemos dizer que essa
freqüência está acessível a todas as pessoas, a toda a humanidade, mas precisa
ser buscada conscientemente para que o acesso se dê com maior rapidez. Estas
crianças vêm com um nível de consciência mais expandido que se relaciona com sua
freqüência vibratória e, na medida em que elas chegam, vão acelerando com sua
simples presença o acesso de mais e mais pessoas, adultos e crianças que não
estejam ainda vibrando nesta freqüência e que, portanto, ainda não estejam
acessando o mesmo nível de consciência. É importante entender que, da mesma
forma que durante o processo evolutivo, que é contínuo, as crianças não
nasceram todas de uma vez com os pés maiores, mas isso foi ocorrendo
gradualmente, assim é com a freqüência vibratória e a consciência expandida
destas novas gerações. Gradualmente toda a humanidade vai acessando mais e mais
níveis elevados de consciência na medida em que busque seu desenvolvimento e
evolução e na medida em que convive com estas crianças e novas gerações.
Pierre Weil, em seu livro Fronteiras da Evolução e da Morte fala
sobre a inquietação dos seres humanos com relação à supervalorização do
raciocínio lógico-formal. Ele comenta que por muitos anos aqui no Ocidente nós
acreditamos que o limite máximo a que o ser humano pode chegar em seu processo
evolutivo corresponde ao ponto em que torna-se um intelectual, um universitário
ou um doutor. Essa é uma crença arraigada em nossa cultura. Entretanto ele
propõe uma pergunta: “Existirá outra forma de se experimentar a realidade? Existirão
outras fases evolutivas no ser humano ou será que este chegou ao máximo de suas
possibilidades? Será o ser humano um 'vir-a-ser' em pleno desenvolvimento neste
planeta ou será que está se aproximando do fim de sua evolução possível?
Assim, a evolução é um processo de toda a humanidade e o que se chama de
fenômeno índigo é apenas uma forma de aproximarmos a nossa lente para
estudarmos e procurarmos conhecer e re-conhecer em profundidade, quem somos
nós, os seres humanos.”
Horizonte: O conceito de "Crianças Índigo" apareceu,
como já informamos em um artigo da Revista Horizonte – Leitura Holística, em
1980, no livro "Understanding you life through color", da professora
Nancy Ann Tappe (EUA). O processo de identificação do "padrão" índigo
passou por canalização (Channeling). Qual a confiabilidade desse conceito, uma
vez que foi embasado em informações "canalizadas"? Os autores
posteriores a Tappe não teriam se aproveitado de suas avaliações e
"exacerbado" as coisas, criando um "mito" índigo?
Ingrid: Na verdade, como bem me explicou o próprio Lee Carroll
recentemente, o trabalho e o livro de Nancy Ann Tappe não trata sobre o tema
índigos. Ela sempre estudou, pesquisou, como cientista que é, e escreveu neste
livro referido sobre as cores vitais das pessoas e relacionou as cores vitais
com características de personalidade e habilidades, potenciais e missão de vida
que as pessoas trazem para a existência.
O que ela fez na década de 70 foi identificar a presença da cor índigo na aura
ou campo energético de uma criança pela primeira vez. Isso foi possível, pois
ela tem uma disfunção no cérebro que lhe permite ver o campo energético das
pessoas com muita clareza. É como se ela fosse, digamos, uma máquina de
bioeletrografia (antiga Foto Kirlian).
O livro escrito por Lee Carroll e Jan Tober apenas se referiu à cor vital para
identificar os índigos, pois esta é uma das maneiras de se identificar a
chegada destas crianças, já que ela havia identificado a presença de um novo
tipo de ser humano aqui no planeta. Quanto a essas informações serem
canalizadas e a pergunta sobre se elas podem ser confiáveis, o que eu posso
dizer é que mesmo que não houvessem essas canalizações, nós temos muitos
estudos e dados de diversos cientistas no mundo que apontam para o surgimento de
uma humanidade diferente, com características distintas de outrora. Além disso,
isso já era previsto por todos os estudos de civilizações mais antigas, como os
maias e também nas Escrituras Sagradas. Entretanto, sobre a comunicação através
de canalizações, elas estão cada vez mais freqüentes e acessíveis a um número
cada vez maior de pessoas. Na verdade, todos nós temos esse acesso. Apenas o
que é preciso é analisar a qualidade e confiabilidade do canal. No caso de Lee
Carroll, que conheci pessoalmente e com quem converso periodicamente, sinto
confiança no que ele escreve e diz, e já presenciei suas canalizações e li seus
livros, sentindo que há verdade e coerência no que ele traz de suas
canalizações. Existe coerência com outras teorias e, inclusive, com as ciências
humanas mais avançadas, como a Física Quântica e a Teoria do Caos, a Teoria das
Supercordas e a Teoria dos Campos Morfogenéticos, de Rupert Sheldrake.
Sobre canalizar, eu mesma canalizo e acredito que este é o sistema de
comunicação mais avançado que está sendo disponibilizado a todos nós, humanos.
É um sistema de comunicação e de relações interdimensionais. É simples para
quem quiser ver assim, é complexo e complicado e talvez absurdo para quem
quiser ver desta forma. Acima de tudo está o livre-arbítrio que rege nosso
planeta.
Se fôssemos levar para o lado de que se aproveitaram, o que eu não acredito
sinceramente, então poderíamos fazer tal questionamento a muitos temas como,
por exemplo, o rótulo de hiperatividade e DDA e bipolaridade que está sendo
atribuído a tantas crianças e jovens na atualidade, e que está fazendo com que
certos autores, terapeutas, professores, escolas e principalmente laboratórios,
ganhem muito (!) dinheiro rotulando, na maior parte dos casos com falta
absoluta de provas e de competência para isso, rotulando e medicando essas
crianças e jovens em série, com ritalina e também com outros medicamentos tais
como antidepressivos, colocando-os no caminho de muitos distúrbios e doenças
graves que esta droga pode causar, incluindo a perda de peso, tics,
agressividade, câncer, crises psicóticas, ataques cardíacos e até a morte. Eu
acho que a revelação do tema Índigos por parte de Lee Carroll e Jan Tober é sim
um alerta e uma chamada geral para que se evite esses graves erros de “diagnóstico”
e a medicação em série destas crianças e jovens que visam anestesiar e impedir
a manifestação de seus melhores talentos, já que estes incomodam e desacomodam,
já que têm o propósito de promover a mudança, a transformação. Essas novas
gerações vêm com o potencial e a missão de romper com os sistemas de
ciclo-limite de que fala a Teoria do Caos, e isso é assustador para quem está
no controle hoje, para quem está no poder.
Horizonte: Entre as características dos Índigo, a mais difícil
de se confirmar é a questão da "aura azulada". Como a psicologia
convencional e mesmo a transpessoal têm encarado essa
"característica"? Cientificamente falando, quem pode confirmar a
existência de uma "aura azul"?
Ingrid: A existência da aura azul é a mais simples de ser
confirmada, embora não seja necessário se usar este recurso para identificar a
freqüência índigo numa criança, jovem ou adulto. O caminho é buscar um
profissional competente e confiável e fazer a bioeletrografia ou antiga Foto
Kirlian. Veremos ali a presença ou não do espectro azulado em coloração índigo
ou não. Eu mesma já fiz minhas fotos e tenho usado este recurso para acompanhar
minha própria evolução do ponto de vista inclusive de equilíbrio energético e
de saúde. A Psicologia Transpessoal já está incluindo este tema como disciplina
de estudo e já existem pesquisas começando a ser feitas aqui no Brasil, tais
como trabalhos de monografia e de mestrado. Temos muito a caminhar, estudar e
descobrir. Sem dúvida, é um campo aberto para a pesquisa.
Horizonte: Há como separar o fenômeno índigo de questões
metafísicas ou realmente a solução é unir ciência e mística ou metafísica e
física? A psicologia já se mostra inclinada a essa união?
Ingrid: Eu, sinceramente acho que não há como separar. Tendo para
a visão holística e transdisciplinar, tanto do tema Índigos como da realidade
em si e de nossa existência aqui na Terra, assim como a respeito do cosmos e de
nossas relações com ele. A Psicologia Transpessoal eu creio que sim. Já não
posso afirmar isso quanto à Psicologia dita tradicional, que ainda insiste em
resistir a enxergar essas mudanças. É um bom exemplo dos sistemas de
ciclo-limite que falei. A Psicologia tradicional que vigora no ensino acadêmico
está ainda muito fechada a essas mudanças. Entretanto, o efeito sutil da
borboleta está agindo e, como sabemos, é inexorável...
“A história humana é feita desta forma. Husserl, no século XX e alguns
outros pesquisadores num esforço de questionamento a respeito dos fundamentos
da ciência, descobriram a existência dos diferentes níveis de percepção da
realidade pelo sujeito observador. Mas eles foram marginalizados pelos físicos
e filósofos acadêmicos e incompreendidos pelos físicos, fechados em sua própria
especialidade. De fato eles foram pioneiros na exploração de uma realidade
multidimensional e multireferencial, onde o ser humano pode reencontrar seu
lugar e sua verticalidade.” (Basarab Nicolescu, no seu livro Manifesto da
Transdisciplinaridade)
Horizonte: A suposta imunidade dos Índigo a doenças como câncer
e AIDS (conforme Maria Dolores Paoli) seria por sua origem "especial"
ou, por outro lado, poderia ser atribuída a um processo biológico natural de
imunidade, pelo fortalecimento das defesas do feto gerado em uma mãe infectada
cujo organismo busca o reequilíbrio imunológico?
Ingrid: A imunidade dos índigos, ou seja, seu sistema imunológico
fortalecido e resistente, é decorrência da ativação de quatro códigos do seu
DNA. Quer dizer, ele vem programado para manifestar essa resistência maior às
doenças. Em casos que temos atendido e também em muitos citados pelos autores,
quando os índigos adquirem doenças na sua infância e adolescência é muito mais
devido ao estresse excessivo da falta de amor, de limites e de referência
adequados e até a violência a que são submetidos. Mas o que se observa nestes
casos é que eles logo se recuperam, ressurgem ainda mais fortes e energéticos,
com uma vitalidade impressionante, lembrando muito fênix que ressurge das
cinzas. Agora, é claro, são seres humanos, e como o processo de evolução é
dinâmico e holístico e transdisciplinar, não podemos ignorar também as
influências biológicas naturais atuando e dando um colorido particular à
trajetória de cada indivíduo, incluindo os índigos.
Horizonte: Algumas das principais características atribuídas
às Crianças Índigo não foram sempre comuns em uma parcela das crianças em
geral, como hipersensibilidade, muita energia, resistência à autoridade,
aprendizado pela exploração, bloqueios de aprendizagem, não suportar ameaças,
etc.? Não são coisas pertinentes ao desenvolvimento infantil em geral?
Ingrid: O que se analisa é um padrão de características que andam
juntas e não características isoladas para estudar os índigos. De qualquer
modo, claro que sempre houveram crianças e jovens com hipersensibilidade, por
exemplo. Esses, possivelmente, se fôssemos analisar de perto poderiam ser
identificados como índigos presentes em menor número em outras épocas ou não,
apenas como seres mais sensíveis do que outros. Sabemos que freqüência índigo
está presente aqui na Terra, em casos raros, desde a época de Cristo, como diz
Josenildo de Carvalho, autor de um livro sobre índigos ainda inédito, aqui no
Brasil. Sabemos que Einstein, Van Gogh, Gandhi, provavelmente foram seres de
freqüência índigo e pioneiros que estiveram aqui e sofreram muito por estarem
em meio a uma freqüência muito densa que predominava na Terra na época em que
viveram.
Horizonte: José Manuel Piedrafita Moreno diz que muitas
Crianças Índigo simplesmente não trazem consigo "cargas cármicas".
Como isso é possível, considerando que "carma" é o produto da ação no
mundo manifestado e só cessa, segundo os orientais, com a Iluminação? Os Índigo
seriam "iluminados"?
Ingrid: Bem, isso é o que este autor diz. Entretanto, outros
autores colocam que os índigos trazem, sim, alguma carga cármica, se bem que
menor e que, por causa disso, eles trazem alguns sintomas relacionados a essa
carga. Por exemplo, estamos vendo muitas crianças nascendo com refluxo
esofágico que, segundo uma colega médica, que recebeu informações através de
canalização, o refluxo está ligado a que estas crianças sabem que têm uma
missão, sabem que será difícil, desafiadora e, diante disso, exitam e
somatizam, devolvendo como refluxo numa manifestação da dificuldade de engolir
o alimento e de digerí-lo, o que equivale à dificuldade de aceitar esta missão,
que contém carga cármica, sim.
Não acredito que os índigos já nascem iluminados, no sentido em que os
orientais se referem de que um iluminado seria aquele que já alcançou a plenitude,
a unidade com a essência e a luz. Mas acredito que os índigos nascem com a
consciência expandida, mais expandida do que aqueles que ainda não vibram nesta
freqüência. Assim, eles estão mais iluminados neste sentido, já que consciência
é luz e quanto mais a expandimos, mais nos iluminamos.
Horizonte: Qual a verdadeira origem dos Índigo? Seriam
espíritos vindos de outros mundos, como pensam algumas correntes?
Extraterrestres, segundo outras? Ou nada disso?
Ingrid: Os índigos, em termos de origem, segundo o que já li e
pesquisei, são sim seres vindos de outros planetas, como consta, inclusive, na
nossa origem como espécie humana. Mas não todos eles, e sim uma parcela deles.
Se eles são espíritos de outros planetas eles são, portanto, extraterrestres, porém
como eu disse, não todos, uma parcela deles. Agora, o que julgo mais importante
é não fantasiar sobre isso e buscar uma compreensão mais profunda sobre o que
significa outros mundos ou outros planetas, quem são os extraterrestres. Tudo
está conectado com a nossa própria origem. Nós somos, provavelmente em grande
percentual aqui na Terra, extraterrestres, ou seja, seres que vieram de outros
planetas e ajudaram a povoar a Terra. A vida existe em muitos níveis de
realidade e em muitos planetas, assim como em outras galáxias. Não há porque
duvidar disso e a mim parece tão simples essa possibilidade. Entretanto, não
estou querendo convencer ninguém daquilo que acredito. É apenas o modo como eu
sinto e acredito. Já que existem tantas crenças diferentes da origem da
humanidade, o que posso dizer é que cada um deve sentir primeiro e depois
buscar a verdade que ressonar como verdade com sua essência. Não acredite ou se
deixe convencer por ninguém. Encontre dentro de você a verdade através de sua
própria conexão com a Fonte, com Deus. Sugiro um livro muito importante neste
sentido que é o livro O Código de Deus, de Gregg Braden, como leitura
muito esclarecedora sob muitos aspectos sobre nossa essência e origem. Além
deste, temos livros como Yo Vengo del Sol, escrito pelo menino que hoje
já é um jovem argentino chamado Flavio Capobianco, e que não só falava desde
pequeno sobre seu planeta de origem, como conta detalhes da vida neste planeta
e detalhes de como formou-se nossa espécie humana. Ele acrescenta desenhos muito
específicos e esclarecedores tanto quanto impressionantes. Também o livro El
Niño de las Estrellas, de Phoebe Lauren, que foi escrito pela mãe de um
menino chamado Marcos, que viveu só até os dez anos de idade e que desde
pequeno contava que vinha de um determinado planeta, contava detalhes da vida
neste mesmo planeta e que já tinha estado na Terra e tinha sido filho deste
mesmo casal. Explicava para a mãe que ele iria partir em breve e que ela
deveria escrever livros sobre tudo o que ele lhe contava e ainda contaria.
Agora, na medida em que falamos de seres humanos, os índigos são seres humanos
mais evoluídos que estão encarnando ou nascendo aqui e chegando em número
crescente, manifestando o potencial que existe em todos os seres humanos de
forma mais ativada, com um DNA ativado, ou seja, quatro códigos a mais
ativados, o que faz com que esses potenciais que todos possuem se manifeste e
impressione muito. São dons e capacidades que parecem fantásticas e que
antigamente se classificava como fenômenos metafísicos, mas que hoje em grande
parte a ciência já comprova e podem ser considerados fenômenos físicos. Na
Universidade da Califórnia, em Los Angeles (UCLA), os experimentos mostraram
que, ao mesclar células destas crianças com doses letais do vírus da AIDS e com
células cancerosas, não houve alteração. Essas crianças não contraíram as
doenças e suas células não sofreram alteração.
Eu poderia me estender mais, mas vou finalizar esta resposta com a citação que
fiz na palestra mais recente sobre o tema:
“A Nona Visão... A Cultura Emergente:
Como todos nós evoluímos para melhor conclusão de nossas missões espirituais,
serão completamente automatizados os meios tecnológicos de sobrevivência,
permitindo que o ser humano focalize sua atenção nos eventos de sincronicidade
que contribuem para o seu crescimento pessoal e coletivo. Tal crescimento
permitirá que o ser humano ingresse em estados de consciência mais elevados,
transformando, inclusive, a densidade do seu corpo, que passará a ser cada vez
mais sutil e se unirá a uma dimensão de existência pós-vida, colocando um fim
ao ciclo sucessivo de nascimento e morte.” (James Redfield, no livro de sua
autoria, A Profecia Celestina)
Horizonte: Agradecemos a gentileza de ceder-nos essa
entrevista. Gostaríamos que a encerrasse discorrendo sobre a missão que teriam
os Índigo em nosso mundo daqui por diante.
Ingrid: Os índigos têm como missão principal romper com os
padrões vigentes, com as fronteiras estabelecidas por estes padrões e com os
valores e leis humanas que se estabeleceram ao longo do tempo e que
determinaram que chegássemos ao estágio atual de degradação social e ambiental
e de desigualdade e injustiça, devido a que se perdeu a conexão com a fonte de
toda a vida, com a essência, com a luz ou, se quisermos, com os valores
fundamentais e mais elevados.
Os índigos vieram para provocar e cutucar, desacomodar, sacudir e fazer a
humanidade parar e pensar, repensar e reavaliar os seus valores, seu rumo, as
conseqüências de todas as suas atitudes até aqui. Eles vieram para fazer tudo
isso, porém, com muita sabedoria e amor, sempre guiados pela força do amor que
é fortemente manifesto por eles. Os índigos vêm para promover a mudança,
especialmente do modelo educacional vigente e a construção de um novo modelo
educacional com base no amor incondicional, na consciência, na criatividade e
na espiritualidade que vise à criação de um mundo de paz, um mundo mais humano
e mais evoluído para todos, onde as desigualdades e preconceitos sejam
simplesmente eliminados. Eles vêm como arautos da paz, preparar o “terreno”
para a chegada em massa das crianças com uma freqüência ainda mais sutil, que
são as crianças cristal.
Os índigos vêm para serem os líderes que criarão as novas empresas e novas
formas de gestão, que criarão novas formas de governar e de educar e que nos
guiarão na direção desta transformação da realidade e do planeta. Eles vão nos
guiar na direção de um mundo fraterno, amoroso e pacífico. É claro que para
isso ainda precisamos de mais duas ou três gerações para que se configure essa
nova realidade. Mas tenhamos certeza, ela está em marcha e não haverá
retrocesso...
Obrigado pelo espaço e pela oportunidade de divulgar minhas idéias, e desejo
estar contribuindo para o estudo e para a pesquisa em torno deste tema tão
atual e importante quanto urgente.
Fonte: http://revistahorizonte.blogspot.com/2007/09/entrevista-ingrid-caete-crianas-ndigo.html
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