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terça-feira, 16 de outubro de 2012

Putz... acho que sou Índigo!

Muita gente acha que esse papo de Índigo é coisa de maluco, de alienado, de gente esquisita. Por isso, na maioria das vezes, quando nos perguntamos; será que sou Índigo? levamos um grande susto porque apesar de nos encantarmos com as descrições características, reconhecemos seu cunho futurista. Quando me perguntei isso rolou um monte de questionamento e de medo de estar assimilando coisas que eu no fundo do meu coração estaria desejando, respondendo assim a minha falta de talento de me encaixar no mundo. Foram muitas noites sem dormir até que as coisas ficassem mais claras dentro de mim e então, a aceitação aconteceu: Sou Índigo, Pronto falei! Mas, e agora? Meu ímpeto foi de buscar uma forma de ajudar outros a se descobrirem. É aí, que geralmente agarramos e, ficamos rodando igual a cachorro atrás do rabo, sem saber que a maioria de nós (Índigo) não nasce pronto. Mesmo àqueles que vieram conscientes de sua condição, passam por processos de adaptação, compreensão e até mesmo de ajustes em termos energéticos, quando chega aqui na Terceira Dimensão. Na minha percepção o maior desafio que a maioria dos Índigo encontra está relacionado com a autoestima. Este é um ponto que deve ser tratado com o maior carinho e compaixão, porque em geral a educação que recebemos e a que vemos aqui até a data de hoje, salvo raríssimas exceções, é um sistema que destrói a autoestima de qualquer cidadão, sem contar a nossa bagagem de vidas passadas. Portanto, nosso coração chora quando vê uma criança sendo maltratada, incompreendida, ofendida. Enfim, desrespeitada em sua integridade, pois sabemos que isso pode gerar bloqueios que impedirão a plena manifestação daquela consciência que está aqui porque se ofereceu para prestar serviços em benefício da humanidade como um todo. Por isso, vemos hoje muitas mães abandonando carreiras promissoras, ou buscando alguma alternativa, quando não podem deixar o trabalho remunerado, porque percebeu de alguma forma a importância da sua presença diante desta Nova Humanidade. Felizmente, o trabalho a ser realizado não depende da compreensão de todos os pais e da sociedade como um todo, pois a evolução segue o seu curso, mas se houver um pouco mais de respeito, gentileza e compreensão, a jornada pode se tornar mais suave, mais leve e não um grande fardo a ser carregado. Portanto, a vocês que se consideram Índigo, que se sentem incompreendidos, não aceitos, desajustados ou doentes, tomem consciência de que vocês estão aqui para ser um farol para a humanidade e não para ser escravos dela. Vocês vieram basicamente, para elevar a vibração do Planeta Terra para a Quinta Dimensão através da elevação de si mesmo. Então, ame-se, eleve-se, celebre e divirta-se neste grande Jogo ,pois você merece, nunca está sozinho e é amado ternamente por nós outros e pelas Esferas de Luz. Com todo meu amor e honra, Sandra Ferris

sábado, 18 de agosto de 2012

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Taare Zameen Par parte 15 Legendado PtBr (Como Estrelas na Terra)

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quarta-feira, 23 de maio de 2012

Por Que Praticar a Atenção Plena?


por Jon Kabat-Zinn


A promessa final de se praticar a Atenção Plena ou o Aqui e Agora como também é chamado, é muito mais ampla e muito mais profunda que o simples cultivo de nossa atenção. O aqui e agora nos ajuda a compreender que nosso ponto de vista convencional de nós mesmos, e inclusive o que queremos dizer com “si mesmo”, é incompleto em alguns aspectos muito importantes.
A atenção plena nos ajuda a reconhecer como e por que confundimos a realidade das coisas com uma história que nós criamos. Isto torna possível traçar um caminho para uma maior saúde, bem-estar e propósito.
Hoje em dia, a medida que juntamos a meditação e a ciência, estamos começando a descobrir novos caminhos, em uma linguagem que todos podemos compreender, para mostrar os benefícios de treinar a si mesmo para conseguir a intimidade com o funcionamento da própria mente de um modo que gera maior visão profunda e claridade. A ciência está demonstrando interessantes e importantes benefícios para a saúde da prática e o treinamento corpo/mente e está começando a clarear as distintas vias através da qual a atenção profunda pode exercer seus efeitos no cérebro (emoção-regulação, memória de trabalho, controle cognitivo, atenção, ativação de mapas somáticos concretos do corpo e aumento cortical em regiões específicas) e o corpo (redução de sintomas, maior bem-estar físico, melhora da função imunológica, influencia epigenética, ou seja, a regulação da atividade em grande numero e classe de genes). Também mostra que a meditação pode contribuir para uma sensação de sentido de propósito da vida, baseada na compreensão da não-separação de si mesmo e dos demais. Dadas as condições nas quais nos encontramos nestes dias neste planeta, compreender a interconexão não constitui um luxo espiritual; se trata de um imperativo social.
Inclusive pessoas muito preparadas – e estes são muitos- estão começando a reconhecer que o pensamento é somente uma das múltiplas formas de inteligência. Se não reconhecemos as múltiplas dimensões da inteligência estamos minando nossa capacidade de encontrar soluções criativas e saídas para os problemas que não admitem soluções simples. É como ter uma visão linear da medicina que considera o cuidado da saúde simplesmente um ajuste mecânico das pessoas, e um modelo automecanico do corpo que não compreende a cura e a transformação, não compreende o que acontece quando harmonizamos corpo e mente. O elemento que falta nesta compreensão mecânica é a Consciência.
A consciência genuína pode modular nosso pensamento, de modo que nos vemos impulsionados por motivações não examinadas a colocar-nos pra frente, controlar as coisas que nos produzem medo, para sempre proferir nossas brilhantes respostas. Podemos criar muito dano, por exemplo, não escutando outras pessoas que podem ter pontos de vista e visões diferentes das nossas. Por sorte, temos mais de uma oportunidade hoje em dia de equilibrar o cultivo do pensamento com o da consciência. Qualquer um pode restaurar certo grau de equilíbrio entre pensamento e consciência no momento presente, que é o único momento que na realidade temos. Os resultados potenciais de aprender com propósito o fato de instalar-nos na consciência e levar o pensamento a um maior equilíbrio são extremamente positivos e saudáveis para nos mesmos e o mundo em conjunto.
Trabalhando nossa consciência plena, por nós mesmos e junto aos demais, serve para apreciar o poder da consciência na hora de equilibrar o pensamento. Não há nada de mal com o pensamento. Muitas coisas belas são provenientes de nosso pensamento e nossas emoções. Porem, se nosso pensamento não está equilibrado com a consciência, podemos acabar equivocados, perpetuamente perdidos no pensamento e fora de nossas mentes quando mais necessitamos.

Jon Kabat-Zinn é o diretor fundador da Stress Reduction Clinic y el Center for Mindfulness in Medicine, Health Care, and Society en la University of Massachusetts Medical School.

Sobre a Ciência Noética


Gostaria de compartilhar aqui um pouco sobre um assunto que vem ganhando espaço na mídia e gerando uma certa polêmica, que é a Ciência Noética. O livro O Símbolo Perdido, de Dan Brown - o mesmo autor do Código Da Vinci, vem trazendo a discussão à tona, pois nele o autor explora um pouco desta teoria através da personagem Katherine Solomon, que é uma cientista noética. Na trama a personagem pesquisa principalmente a importância da força do pensamento e o potencial que o cérebro humano possui. Em um dos experimentos narrados no livro, ela chega a medir "a alma".
Katia Bueno
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O trecho abaixo está publicado na Wikipedia:
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A Ciência Noética (do grego 'nous': mente) é um ramo da filosofia metafísica que trata do estudo da mente e da intuição, e sua relação com o intelecto divino. Entre seus objetivos principais podem-se citar o estudo de uma forma não-racional de conhecimento e como ela se relaciona com a razão. Compreende um estudo interdisciplinar da mente, da consciência e de diversos modos de conhecimento, com foco especial nos campos da ciência, saúde mente-corpo, psicologia (transpessoal, integral e tradicional), artes, ciências da cura (terapias holísticas), ciências sociais e espiritualidade. Na tradição ocidental, a teoria noética foi fortemente influenciada pelas teorias de filósofos como Platão e Aristóteles. Nos dicionários modernos, “noética” é geralmente definido como significando “intelecto”, enquanto noesis é traduzida como “insight”. Esta prática deriva de filósofos e teólogos medievais que usaram a palavra em latim intellectus - significando “intuição”. São Tomas de Aquino, desenvolveu uma teoria da inteligência em sua obra “De unitate intellectus” e “Summa Theologica” de um ponto de vista da filosofia cristã.

A ciência noética não deve ser confundida com Misticismo. O misticismo procura se conectar com o sobrenatural através da filosofia, fé e experiência religiosa. Já a noética é uma ciência, isto é, utiliza o método científico para testar as teorias. Procura explicar fenômenos paranormais através de teorias plausíveis de um ponto de vista científico. Os cientistas noéticos têm como objetivo fundir os até então contraditórios ciência e fé e trazer ao mundo uma grande iluminação, uma espécie de epifania na sociedade.
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Abaixo segue um trecho extraído do site ANTAKARANA, espaço de discussão sobre temas noéticos: http://www.willisharmanhouse.com.br/

AS CIÊNCIAS NOÉTICAS dizem respeito a...
Investigação


“Somos exploradores – e a mais excitante fronteira dos nossos tempos é a consciência humana. Nossa busca é a integração de ciência e espiritualidade, uma visão que nos faz lembrar nossa conexão com o nosso “eu interior”, com os outros e com a Terra.”

O que é a intuição e como ela funciona? Qual é o papel da mente na saúde e no processo de cura? O que é a criatividade com relação ao potencial humano? O espírito sobrevive após a morte física? Como as experiências paranormais se integram na vida cotidiana? Como podemos encontrar maior inspiração, significado e propósito na vida? Se conhecêssemos as respostas a estas e outras questões perenes, elas mudariam nosso modo de viver?

Sobre o Institute of Noetic Sciences

O Instituto é uma organização americana sem fim lucrativo, mantido por seus membros filiados em todo o mundo. Fica na Petaluma – Califórnia, e foi fundado pelo astronauta Edgar Mitchell, da Apolo 14, em 1973, após uma extraordinária experiência quando de seu retorno da Lua para a Terra. Mitchell sentiu que a separação entre mente, matéria e espírito se dissolve em uma experiência de Unidade. Como um cientista bem treinado, ele sabia que um dia a ciência compreenderia a totalidade e a interconexão que ele vivenciou, mas primeiro teria que aprender como acessar níveis mais profundos da consciência humana e compreender as forças do coração e da mente, que vão muito além da moldura puramente racional. Mitchell reconheceu que esta expansão do paradigma científico seria necessária para facilitar as mudanças necessárias para criar uma sociedade planetária pacífica e sustentável. Ele fundou o IONS com este propósito. Hoje, o Instituto atua nesta Missão de ser uma organização de pessoas engajadas mundialmente na pesquisa e na educação, criando a ponte entre ciência e espiritualidade.


Transformação

No Institute of Noetic Sciences, advogamos o estudo do potencial humano, especialmente no laboratório da experiência humana. A ciência moderna não descobriu como explorar plenamente esses domínios, embora o poder transformativo deles seja universalmente evidente. Ao longo da História e em culturas de todo o globo, encontramos uma infinidade de narrativas sobre modos mais elevados de ser, seja na cura, na transformação, na criatividade, desempenho humano e no renascimento espiritual. Estamos trabalhando, portanto, para legitimar as Ciências Noéticas através da combinação de rigoroso estudo científico e acadêmico, alianças interdisciplinares, pesquisas fora da linha tradicional e uma multiplicidade de atividades educacionais e editoriais.

Embora a linguagem da transformação não seja exata, há algo inegavelmente universal nas experiências transformadoras, quaisquer que sejam as formas que elas assumem. Elas geram uma conexão intensa com o “eu interior” e maior convicção para vivermos a vida à partir dos nossos mais profundos valores.



 

Ciencia Noética

A Ciência Noética é a disciplina  científica que investiga a natureza e potenciais da consciência, empregando para isso múltiplos métodos de conhecimento, incluindo a intuição, o sentimento, a razão e os sentidos. A Ciência Noética  explora o mundo interior da mente (a consciência, a alma, o espírito) e como este se relaciona com o universo físico.

Este outro conceito foi extraído do livro “ Paranormalidade:  Um Conhecimento Extraordinário” da psicóloga Elizabeth Lloyd-Mayer – Editora Cultrix.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Educándonos en el Ahora

Educándonos en el Ahora: 4 de Junio al 1 de Julio de 2012 - Construyendo juntos la pedagogía del siglo XXI


con 80 reconocidos líderes internacionales en un foro virtual para educar desde y para la ...

terça-feira, 10 de abril de 2012

Transtorno ou Travessura?

Os especialistas alertam para o excesso de diagnósticos de transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TFHA) entre crianças na fase escolar.


            Com tantos estímulos – celulares, games, computadores -, as crianças multitarefas podem se entediar facilmente ao realizar tarefas que consideram monótonas. Quando obrigadas a permanecer sentadas por várias horas na sala de aula, então, a perda de paciência e concentração é quase inevitável –e, na esteira dela, vêm as notas baixas. Daí para a suspeita de transtorno do déficit de atenção e hiperatividade é, hoje em dia, um passo. O questionário mais comumente usado para diagnosticar o distúrbio, porém, não é unanimidade entre os especialistas. A psicóloga Marilene Proença, da Universidade de São Paulo, explica: as perguntas não são contextualizadas nem sofrem adaptação para diferentes faixas etárias. Ou seja, questões como “tem dificuldade para esperar sua vez?” e “fala em excesso?”, além de subjetivas, servem para avaliar crianças de 3 a 12 anos, que têm noção de tempo muito diversas e estão em estágios de sociabilidade distintos. Marilene Proença é membro da Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional e do Fórum sobre Medicalizacão, grupo composto de pediatras, professores e outros profissionais de saúde e educação que discute o uso de medicação para tratar comportamentos. “O limite entre as atitudes típicas da infância e um distúrbio neurobiológico é em parte cultural e nem sempre objetivo”, diz a psicóloga. O tratamento envolve medicamentos que têm forte impacto sobre o sistema nervoso central e podem causar efeitos adversos como dor de cabeça, náusea e taquicardia. “Um diagnóstico impreciso de TDAH implica usar medicação para resolver um problema que na maior parte das vezes é pedagógico”, diz Marilene. A recomendação, portanto, é de cautela: se houver suspeita da TDAH, o ideal é buscar o veredicto de vários profissionais antes de decidir-se pelo emprego de medicamentos.
Fonte: Revista Veja 11/04/2012

TEDxSudeste - Pedro Franceschi - Curiosidade, pouca idade e vontade que ...

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Crianças Índigo na TV



Atriz Klara Castanho vive criança índigo
 em Amor, Eterno Amor


Estudiosos acreditam que uma geração de crianças especiais e sensíveis povoa o planeta 

Johnatan Castro

Clara tem apenas 11 anos. E, apesar da pouca idade, profere palavras firmes e sábias para aconselhar e acalmar a amiga, uma senhora já doente que sofre por ter um filho desaparecido. Além de garantir a volta do jovem ausente, Clara ainda é capaz de prever, por meio de visões, importantes acontecimentos, como a morte da amiga que, aliás, só aconteceu após as profecias se cumprirem.

A descrição acima pertence à personagem vivida pela atriz mirim Klara Castanho na novela “Amor, Eterno Amor”, exibida no horário das 18h pela Rede Globo. Clara é uma criança índigo e, apesar de seus dons parecerem irreais aos olhos da maioria do público, desde o final dos anos 1970 já existem pesquisadores, espiritualistas, esotéricos e cientistas que se dedicam a estudá-los. 

Para esses especialistas, Clara representa uma geração de seres índigo, crianças dotadas de características psicológicas, comportamentais e físicas diferenciadas que começaram a nascer em maior número a partir dos anos 1980. Em um mundo cada vez mais globalizado e moderno, talvez não seja difícil encontrar quem já tenha observado comportamentos inusitados em algumas crianças e, até mesmo, se assustado com atitudes tomadas por elas. Frases como “essas crianças de hoje em dia” se tornaram bordões comuns para justificar a “esperteza” desses pequenos.

Como a psicóloga e escritora gaúcha Ingrid Cañete descreve em seu livro, “Crianças Índigo, a Evolução do Ser Humano” (Ed. Novo Século), os índigos são especiais exatamente “porque vêm providos de capacidades físicas, mentais e espirituais que nós, em geral, não possuímos ou não desenvolvemos”. Por isso, essas crianças “vêm com a missão de provocar e de impulsionar mudanças e a revisão de crenças e de valores na humanidade”.

Mas, afinal, que habilidades possui um índigo? Segundo os estudiosos do assunto, para começar, são crianças extremamente sensíveis. Com um grau de criatividade e maturidade acima da média, elas demonstram precocidade em várias fases da vida, além de uma grande facilidade para aprender. Muitas vezes, por apresentarem maneiras mais eficazes de fazer as coisas tanto na escola como em casa, são tidas como desobedientes e revoltadas.

Características

Figuram entre as características principais desses seres (também existem jovens e adultos índigo) a autoestima elevada, a facilidade para expressar suas necessidades, problemas com o autoritarismo e o frequente questionamento do mundo e do que está a sua volta. “Eles são altamente intuitivos, são fraternos e espantam-se porque a maioria das pessoas não é assim. Muitos deles têm a sensação de que nunca viveram na Terra, são extremamente justos e, mesmo quando crianças, exigem respeito. Aprendem rápido e depois se entediam nas aulas. Aceitam ordens só se as consideram razoáveis”, explica em entrevista ao Pampulha a psicóloga Valdeniza Siri, que pesquisa os seres índigo há sete anos.

A primeira pessoa a identificar e a escrever sobre as crianças índigo foi a psicóloga norte-americana Nancy Ann Tappe. No livro “Entendendo Sua Vida Através da Cor” (1980), ela descreveu os humanos com auras de cor azul índigo. Veio daí a denominação adotada em todo o mundo. Foi o trabalho de Nancy, que é professora na Universidade de San Diego, nos EUA, parapsicóloga, teóloga, filósofa e sensitiva, que serviu de base para o livro publicado pelos também norte-americanos Lee Carroll e Jan Tober. Em “A Criança Índigo – O Novo já Chegou” (1999), os escritores abriram espaço para discutir e entender essas crianças de consciência expandida e naturalmente democráticas e solidárias. “A principal missão dos índigos é quebrar barreiras. Elas são chamadas de ‘rompedoras’. São preparadas para suportar todas as resistências e romper outros paradigmas. Tudo que pertence à era antiga, elas vieram questionar”, diz Ingrid Cañete, explicando que a vinda dos índigos a partir dos anos 1980 se justifica pela transição energética vivida pelo planeta nesse período.

Já Valdeniza esclarece que os períodos de maior turbulência serviram de preparação. “Tudo o que a humanidade vivenciou em guerras e transformações tiveram como objetivo tornar a vinda dos índigos mais fácil, pois a humanidade estaria mais sensibilizada para receber e compreender indivíduos que exercitam mais respeito pelo próximo e a justiça”, afirma.

Divididos em quatro tipos (conceitual, humanista, interdimensional e artista), as crianças índigo devem ser identificadas pelas suas características. Para isso, a observação do seu padrão comportamental e o conhecimento sobre o assunto é fundamental. “Existem algumas distorções e equívocos quando se referem a características. Eles têm noção da sua dignidade, da sua ‘realeza’. Eles trazem realmente um saber. Mas muitos os descrevem como teimosos, arrogantes e também são descritos como ambiciosos. Eles até podem se tornar, mas a característica não é arrogância ou teimosia, mas sim uma noção de que o que estão fazendo é correto”, acrescenta Ingrid.





Indigo: Nem Perfeitos, Nem Herois


Ingrid Cañete promove palestras sobre o assunto em todo o país


Crianças devem ser estimuladas e preparadas para que possam desenvolver habilidades 

Johnatan Castro

Em seu consultório em Porto Alegre (RS), a psicóloga Ingrid Cañete recebe pais e crianças índigo em busca de orientação. “Muitos pais procuram o consultório falando que o filho é teimoso. Na verdade, eles trazem um saber muito grande e o que eles não suportam é a energia do controle. E mesmo que eles não digam, se sentem inseguros”, explica a especialista, que se dedica ao assunto há cerca de 12 anos.

Assim, todos os especialistas convergem na opinião de que a educação, a preparação e o acompanhamento das crianças índigo são fundamentais para o desenvolvimento desses seres. Mais do que entendê-los, como afirma a psicóloga Valdeniza Siri, é preciso saber que sua identificação perante a sociedade deve ser feita de maneira cuidadosa, sem rotulação ou exposição, respeitando suas qualidades e defeitos. “O índigo tem sido apresentado ao grande público sem alardes e sem misticismo, o que é correto, porque eles estão aqui para provocar mudanças, mas não são perfeitos nem heróis”, diz.

Falta de educação adequada, desequilíbrio familiar e contaminação pelo ambiente social são alguns dos motivos que, segundo os especialistas, além de interromperem a missão, podem trazer graves conse-quências. “O papel dos pais é fundamental na educação e preparação das crianças índigo porque, devido a sua natureza, eles vêm resgatar a responsabilidade da família na educação”, afirma Valdeniza.

Um dos principais equívocos na hora da identificação dos índigos ainda envolve psicólogos e psiquiatras. Em função de seu comportamento “diferenciado”, quando muitas vezes a criança só se interessa por algumas atividades e assuntos específicos, os índigos são diagnosticados como portadores do Transtorno do Déficit de Atenção (TDA) e Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).

A maior consequência disso é uma grande quantidade de crianças medicadas com metilfenidato, a Ritalina, psicoestimulante tarja preta cujo Brasil é o segundo maior consumidor do mundo, perdendo apenas para os Estados Unidos. “Isso ocorre com frequência porque a sociedade tem a tendência a enquadrar tudo o que é novo no modelo que já existe. Os índigos são superativos e, não, hiperativos”, descreve Valdeniza.

Mas é importante lembrar que nem toda criança que apresenta déficit de atenção e hiperatividade é índigo e, da mesma forma, nem todo í ndigo sofre de tais processos. 

Cuidado

Para o terapeuta holístico José Carlos Palermo, as habilidades dos seres índigos carregam uma potencialidade que deve ser tratada com muito cuidado. “Os índigos não têm limites, e isso pode tender tanto para o bem quanto para mal. A melhor maneira de lidar com isso é havendo entendimento. Eles não aceitam voz de comando, mas aceitam negociação. Se, por exemplo, eles estão num lar com pessoas espiritualizadas, que lhes dão o que necessitam, serão mais estáveis”, diz.

Ingrid Cañete relata em seu livro diversos encontros e experiências com os seres índigos e sugere que eles estão em toda parte. Ela conta que essas crianças sofrem quando percebem que o meio em que vive e as pessoas com quem convivem não correspondem a suas expectativas e a sua missão. “Elas acham que os pais não confiam nelas, não as respeitam. E se alguns pais partem para agressão, talvez elas queiram se defender. Eles têm uma reação muito forte, que assusta alguns adultos. Mas porque elas não reconhecem o medo”, explica.

O modelo educacional também surge como entrave para o aprimoramento dos dons índigos. “Muitas delas preferem fazer prova oral, querem maior movimentação na sala de aula e preferem aulas mais dinâmicas e criativas. Quando falamos com professores sobre os índigos, eles conseguem imediatamente identificá-los entre seus alunos”, diz Valdeniza.

Sem dogmas religiosos

Apesar de algumas das habilidades das crianças índigo se apresentarem de forma direta, os pais podem encontrar manifestações bastante subjetivas no comportamento desses seres. Desde a intuição aguçada ao olhar profundo, como descrevem os autores, passando pela consciência de sua missão e a relação com a natureza e os animais, vários são os detalhes que podem intrigar. Para a psicóloga Ingrid Cañete, é nesse momento que a informação torna-se mais necessária.

Dons como os da personagem Clara em “Amor, Eterno Amor” também são amplamente defendidos pelos estudiosos. Esses seres ainda teriam um sistema imunológico fortalecido, com defesas para doenças como câncer. “Essas manifestações são possíveis em qualquer ser humano, porque todos nós temos percepção extra-sensorial, mediunidade. O fato é que essas aptidões naturais ficaram delegadas à religião e por isso são vistas com reservas. Os índigos estão nos mostrando que, quer aceitemos ou não, somos espíritos em evolução. Fazemos parte de uma realidade que vai muito além da realidade física, material”, afirma a psicóloga Valdeniza Siri.
 
Para a presidente da Associação Brasileira de Psicólogos Espiritualistas (Abrape), Ercília Zilli, as crianças índigo não se encaixam em nenhum dogma religioso. “Elas não pertencem necessariamente a uma religião ou raça, mas parecem refletir um estado de consciência importante e são crianças extremamente sensíveis, diferentes, naturalmente bondosas, desde que compreendidas e incentivadas nos seus talentos, que muitas vezes não são valorizados pela nossa sociedade”, conclui.




sexta-feira, 6 de abril de 2012

Psicologia Transpessoal

Conhecendo a Psicologia Transpessoal, uma ciência holística que busca entender o ser humano em sua totalidade.

Compreender a mente humana sempre foi um dos maiores desafios para a Ciência, e a psicologia nasceu com esse objetivo, o de estudar os fenômenos psíquicos e do comportamento de um indivíduo ou grupo. O termo psique, no dicionário, tem o significado de alma, espírito e mente, mas muitas correntes psicológicas ainda não abordam a dimensão relativa ao espírito por associarem o termo alma a religião.
Por outro lado, grandes avanços estão ocorrendo nesse campo. Dentre os estudos que levam em conta o transcendental, está a psicologia transpessoal, que tem contribuído muito para a análise integral do indivíduo. Mesmo com tantos pontos positivos e já sendo reconhecida na Europa e EUA há mais de quarenta anos como uma ciência, ainda não foi aprovada no Brasil pelo CRP (Conselho Regional de Psicologia).
Antes de abordarmos especificamente a psicologia transpessoal como tema principal, é importante termos uma pequena noção sobre as áreas da psicologia em geral.
A psicologia, no Ocidente, teve sua origem na Grécia, por volta do ano 500 a. C, mas ainda inserida na filosofia. Grandes filósofos se destacaram e contribuíram para a criação da base da filosofia ocidental, dentre eles, Aristóteles, Sócrates e Platão. A psicologia demorou a ser reconhecida separadamente e como uma ciência. Isso só ocorreu no final do século XIX. Com o tempo, foram sendo criadas diferentes correntes, escolas e metodologias, que apresentam, até hoje, divergências entre si.
Para compreendermos as diferenças de cada uma delas e os benefícios da psicologia transpessoal no tratamento terapêutico, entrevistamos Maria Del Mar Franco, psicóloga, apresentadora do programa Evoluir, na Rede Boa Nova de Rádio e diretora do Instituto de Psicologia Evoluir, no bairro do Tatuapé, em São Paulo.
Mais do que uma simples entrevista, Del Mar passou, em três horas de conversa, muitas informações importantes e esclarecedoras que esperamos poder transmitir ao leitor.

As quatro abordagens
Embora existam diversas áreas dentro da psicologia e muitas linhas diferentes de atuação dos terapeutas, essa ciência foi dividida em quatro grandes abordagens.
Psicologia Comportamental: Criada por John B. Watson na primeira metade do século XX, foi a primeira abordagem a fundamentar a psicologia como ciência. Seus estudos passaram a associar o comportamento dos animais em laboratório ao dos seres humanos. Seus fundamentos são baseados nos estímulos e respostas, mas sem necessidade de interpretação. Para Watson, tudo o que não pudesse ser observado em laboratório não tinha valor científico.
Com o tempo, a psicologia comportamental foi revendo alguns conceitos e evoluiu. Na década de cinqüenta, surge a psicologia comportamental cognitiva, com Aaron Beck. O processo deixou de ser analisado apenas por estímulo e resposta, e o foco passou a ser a compreensão por aspectos mais complexos que apenas os comportamentais, sempre utilizando a metodologia científica positivista da época.
Psicanálise: Abordagem criada por Sigmund Freud, produziu novas teorias sobre os comportamentos e algumas patologias que não se resolviam pela medicina tradicional. Com a psicanálise, alguns termos técnicos se popularizaram, tais como: inconsciente, id, ego, super ego, libido e complexo de Édipo. Vale lembrar que muitas outras escolas se desenvolveram a partir da psicanálise. Jung foi um dos principais discípulos de Freud. Ele foi muito além de seu mestre e abordou questões ligadas ao transcendente. Essa abordagem desenvolvida por Jung recebeu o nome de psicologia analítica, traduzindo uma nova visão do ser humano. Com isso, passou a levar em conta a totalidade do indivíduo. Utilizou termos como: inconsciente coletivo, arquétipos, sombra (parte escura da alma, característica rejeitada ou esquecida no inconsciente); sincronicidade e Self (totalidade psíquica), que para os espíritas significa espírito, encontro com a essência. Dizia que a terapia era uma comunhão de almas; valorizou as religiões, as mitologias e os símbolos como fonte de conhecimento da psique.
Psicologia Humanista: Enfoca o estudo da consciência e o reconhecimento dos significados das dimensões espirituais da psique. Tem como objeto de estudo os estados de consciência que transcendem o conceito de ego. É a escola da psicologia que pesquisa a espiritualidade. Surgiu na década de 1950, nos EUA e na Europa, como uma reação às limitações da psicologia comportamental. A abordagem humanista passou a dar maior importância as emoções e a buscar o desenvolvimento dos potenciais humanos. Os representantes pioneiros foram Carl Rogers, que falava da intuição e Abraham Maslow, que já previa a chegada de uma psicologia da quarta força, uma psicologia que iria além de tudo que se tinha estudado até então. A visão do ser humano, na psicologia humanista, é a de um ser criativo, com capacidades de auto-reflexão, decisões, escolhas e valores. A respeito da psicanálise, Maslow afirmava que Freud havia se detido apenas na doença e na miséria humana e que era necessário considerar os aspectos saudáveis, encontrando assim, um sentido maior na vida. Também já falava da importância de se vivenciar o aspecto transcendental da vida.
Psicologia Transpessoal: A partir das idéias do transcendente abordadas por Jung e do humanismo defendido por Maslow, nasceu a psicologia transpessoal. Uma nova abordagem que vai além da matéria. Uma ciência holística que busca entender o ser humano em sua totalidade. É uma ciência baseada na física quântica, que poderá construir uma ponte entre a ciência e o mundo espiritual. A psicologia transpessoal leva em conta o registro dos sistemas energéticos do cosmo por outro tipo de sensibilidade, algo que os cinco sentidos (paladar, olfato, tato, visão e audição) não são capazes de identificar. Se a vida começa antes do berço e continua após o túmulo, existem outros aspectos que precisam ser analisados. A transpessoalidade abre esse canal de intercâmbio entre o visível e o invisível, dentro dos estudos da psique.

A descoberta da quarta força
A psicologia transpessoal é considerada a quarta força da psicologia, uma abordagem que permite transcender todos os conceitos estudados e aceitos pela psicologia tradicional até o momento. A postura da transpessoal é a de compreender o ser humano integrado com o Todo, estabelecendo uma inter-relação de todos os sistemas existentes no Universo.
A psicologia transpessoal possui muitos colaboradores e precursores. O primeiro grande colaborador foi Jung, que nas teorias da psicologia analítica avançou ao considerar a dimensão espiritual; aproximou-se das filosofias e religiões e introduziu uma nova forma de praticar a psicologia clínica.
Em seguida, veio a colaboração de Maslow com a psicologia humanista, que enfatizou a necessidade de ir além do estímulo/resposta do comportamentalismo e da psicanálise de Freud. Maslow já dizia que chegaria uma quarta força na psicologia, que levaria em conta todos os aspectos ignorados.
Mas foi em meados da década 1960 que o psiquiatra Stanislav Grof cunhou o termo psicologia transpessoal e falou dos estados ampliados de consciência. Nasceu assim uma nova e revolucionária visão da mente. Desde então, tem ajudado muitas pessoas a compreenderem as problemáticas da alma não analisadas por outras correntes psicológicas. Em 1956, iniciou uma pesquisa no Departamento de Psiquiatria da Faculdade de Medicina de Praga, onde trabalhava, e depois, em 1967, em um instituto dos Estados Unidos. A pedido de um laboratório da Suíça testou a substância alucinógena LSD em voluntários, com o intuito de descobrir o potencial que a droga oferecia no tratamento de distúrbios psíquicos. Chegou à conclusão de que a droga não induzia a formas específicas de alucinação que se esperava. Quando o LSD passou a sofrer restrições legais, deixou de utilizá-lo em suas experiências. Algum tempo depois, desenvolveu uma nova técnica para a ampliação da consciência, chamada de respiração holotrópica, que consiste, além de uma forma específica de respiração, na audição de músicas com poder evocativo e movimentos corporais localizados. Stanislav Grof também fundou a Associação Transpessoal Internacional, com o objetivo de promover o diálogo entre cientistas e líderes espirituais, para que cada qual pudesse contribuir com elementos de conhecimento na compreensão do ser humano.
Outro grande colaborador foi Roberto Assagioli, que criou o processo da psicossíntese (tipo de resposta ao método fragmentar da psicanálise, deixando clara a responsabilidade do indivíduo no processo do próprio crescimento).
A proposta da psicologia transpessoal é enxergar o homem não como simples máquina biológica, mas como um espírito imortal, capaz de armazenar em seu perispírito traumas e dramas esquecidos no inconsciente, mas que se refletem em sua vida atual, podendo afetar o organismo e a psique de diversas formas. Mas, segundo a psicóloga Del Mar, é preciso que se tome cuidado para não se levar tudo para o enfoque do transcendente, porque existem coisas que são materiais e se manifestam no psiquismo. "Não existe mágica; a psicologia transpessoal não é capaz de curar todos os problemas", ressaltou.
Muitas são as técnicas utilizadas pelos terapeutas nessa abordagem. As mais conhecidas são a regressão de memória, o renascimento e a respiração holotrópica. De acordo com a psicóloga, independente da técnica usada, a interiorização do paciente permite grandes percepções, e a abordagem integral dá espaço para o campo espiritual. Isso quer dizer que a psicologia transpessoal vê a expansão da consciência como algo muito saudável e não como fator patológico.
A solução das problemáticas reside na integração do ser humano com ele mesmo, com o outro, com a natureza e finalmente, com o Universo. "Devemos trabalhar em conjunto com as questões físicas, emocionais, mentais e espirituais, quatro pontos importantes que levam a compreensão do todo", refletiu.
Mesmo com tantos benefícios que a psicologia transpessoal pode trazer para as pessoas, talvez o que dificulte sua aceitação no Brasil é a distorção de sua aplicação com a mistura de certos rituais, e também, a falta de material didático publicado.

União psicológica e espiritual
Quando Jesus disse: "Vós sois deuses", já convidava a humanidade para o despertar do potencial que existe em cada um de nós. O ser humano desconhece a força que reside dentro dele, sendo imagem e semelhança do Pai.
A união da psicologia no estudo da mente e do comportamento do indivíduo ou grupo com a compreensão do espírito que comanda a psique, será a chave para a busca do autoconhecimento. "Conhecereis a verdade e ela vos libertará", afirmou o Mestre da Galiléia.
O universo está em constante evolução e chegará um dia em que o meio científico não poderá mais fugir da realidade do espírito, pois sem a aceitação da alma como essência de tudo, não encontrará mais respostas para tantos questionamentos.
Dentro da literatura espírita, uma série de doze obras ditadas pelo espírito Joanna de Ângelis, psicografadas pelo médium Divaldo Pereira Franco, abordam com muita propriedade temas ligados a psicologia. A autora utiliza os aspectos positivos de cada uma das abordagens, à luz do espiritismo e dos ensinamentos de Jesus para uma profunda reflexão. Segundo Joanna de Ângelis, o espírito é a base da psicologia transpessoal. Os livros: Jesus e Atualidade, O Homem Integral, Plenitude, Momentos de Saúde, O Ser Consciente, Autodescobrimento -Uma Busca Interior, Desperte e seja Feliz, Vida: Desafios e Soluções, Amor Imbatível Amor, O Despertar do Espírito, Jesus e o Evangelho - À Luz da Psicologia Profunda e Triunfo Pessoal compõem a série.
O espiritismo pode contribuir para preencher lacunas ainda existentes na Ciência. Fatos inexplicáveis para o materialismo são explicados com riqueza de relatos pela doutrina espírita. Para a psicóloga Del Mar Franco, cada abordagem psicológica é destinada a um gênero de problema e é também preciso que a pessoa observe se está alcançando evolução dentro da terapia, caso contrário, a mudança é necessária. "A psicologia transpessoal é indicada para as pessoas que buscam explicações e soluções para questões ligadas ao campo emocional e espiritual", concluiu.




sexta-feira, 23 de março de 2012

Você Que Veio Das Estrelas


Poema. (Wagner Borges).
 
"Você, que veio das estrelas,
E deu o grande mergulho no mundo da matéria"...

Você, que veio das estrelas e,
Com o sacrifício de sua própria origem cósmica,
Abrigou-se num invólucro de carne.
Você, que veio das estrelas,
E abandonou a Realidade universal,
Para habitar o mundo de ilusões…

Você, que veio das estrelas,
E agora se sente estranhamente só.
Esqueça-se de tudo e se entregue
Aos apelos de sua voz interior.
Ouça o que ela tem para lhe dizer,
Que nada mais é tão importante,
Nem mesmo os compromissos com que o mundo
Tenta distrair sua visão cósmica.
Descobrirá que, na verdade, não está só.
Muitos são os seus irmãos das estrelas,
Que para cá vieram estender a mão
E amparar com ombros fortes
Os passos da humanidade
Nesta difícil época de transição.

Será fácil reconhecê-los, as palavras não serão necessárias,
E nem mesmo será preciso saber seus verdadeiros nomes...
Saberá encontrá-los pela afinidade de suas energias,
O chamado de seus corações e profunda identificação
Com seus sentimentos.

Você, que veio das estrelas,
E sente agora no recanto mais íntimo de sua alma,
Que chegou o momento de encontrar, na Terra,
A sua Família Universal.

Que chegou o momento do reconhecimento.
O momento da reunião de todas as forças
Para a realização da missão única,
De que todos se incumbiram,
Antes de aqui chegarem.

Abra seu coração, acorde sua consciência adormecida.
Apalpe seu ser interior, deixe que ele fale acima de tudo;
Acima do mundo, acima de todos os conceitos,
Que não lhe permitem viver e existir
Com toda a sua potencialidade cósmica…

Você, que veio das estrelas,
Que é todo luz, e é todo força, libere-se!
Chegou o tempo de abrir as portas para uma nova era.

Você, que veio das estrelas,
Eterno viajante do Espaço,
Compartilhando agora com tantos outros irmãos
Uma experiência tridimensional, difícil.
Não se deixe mais perder em momentos inúteis
Que lhe trazem apenas solidão…
Não se deixe mais seduzir
Pelas falsas luzes do asfalto.
Assuma sua personalidade cósmica,
Estenda seus braços e, num único abraço,
Envolva sua grande família, sua imensa Família Universal.

E todos juntos, com plena consciência da Unidade de sua origem,
Cada qual com a sua parcela de colaboração, cumpram,
Com alegria e coragem, o maravilhoso Trabalho
De conscientização da humanidade
Para este novo milênio!

Muita Paz e Luz! (Wagner Borges *)
(*) Nota: Wagner Borges: Nascido no Rio de Janeiro, em 1961; autor de vários livros e colaborador de revistas da temática espiritual; conferencista e fundador do IPPB – Instituto de Pesquisas Projeciológicas e Bioenergéticas – [ www.ippb.org.br. ].